A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou alta de 2,4% de abril para maio deste ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (18) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Entre os sete componentes da ICF, os maiores avanços foram observados na avaliação sobre o momento atual em relação à compra de bens duráveis (5,5%) e no nível de consumo atual (3,4%). A renda atual e a perspectiva de consumo também se destacam, com altas de 2,9%.
Notícias relacionadas:Abras: consumo nos lares cresce 1,98 % no primeiro trimestre.Logística reversa: Caminhos da Reportagem aborda o lixo que não é lixo.Os outros componentes tiveram as seguintes altas: emprego atual (1,6%), perspectiva profissional (1,2%) e acesso ao crédito (0,8%). Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, as sucessivas quedas da inflação têm ocorrido além do esperado, o que deixa “os consumidores mais dispostos a consumir”.
Por outro lado, segundo ele, o nível elevado do endividamento do consumidor e os juros altos limitam a renda disponível ao consumo.
Na comparação com maio de 2022, a ICF cresceu 21,7%, com aumentos nos componentes de momentos para duráveis (35,1%), nível de consumo atual (32,8%), perspectiva de consumo (31,7%), renda atual (27,6%), emprego atual (14,9%), perspectiva profissional (13,9%) e acesso ao crédito (8,8%).