O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) assinou hoje (17) a adesão ao Pacto Nacional pela Educação, iniciativa que reúne organizações da sociedade civil e órgãos públicos em busca de soluções para os problemas enfrentados na educação pública no país.
O pacto prevê o estabelecimento de uma agenda comum sobre temas prioritários que são definidos pelas entidades que fazem parte do grupo e visam obter resultados concretos na qualidade do ensino público.
Na avaliação do presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, a agenda comum poderá contribuir para os desafios que a educação brasileira passou durante a pandemia da covid-19, que provocou atraso no aprendizado dos estudantes.
"Não podemos nos quedar inertes diante desse cenário. A educação não se restringe apenas a saber ler, compreende a construção de uma identidade pessoal e de conhecimento coletivo, de partilha de saber e de cultura, bem como o acúmulo de habilidades diversas para edificação do ser humano de um modo integral, em seu físico, seu intelecto, suas emoções e no seu espírito", afirmou.
O Pacto Nacional pela Educação foi lançado em novembro do ano passado e também reúne gestores e conselhos estaduais de educação, os poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério Público e as defensorias públicas.