Somente nos dois primeiros meses do ano, mais de 90 empresas foram autorizadas a exportar milho para a China. Elas foram habilitadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a venderem o grão ao país asiático nesse período.
Com a habilitação, sobe para 446 o número de companhias autorizadas a exportar o produto à China. Segundo o Mapa, a segunda maior economia do planeta faz parte da estratégia para impulsionar as exportações de milho, que devem bater recorde neste ano e podem ultrapassar as exportações dos Estados Unidos.
Notícias relacionadas:Governo prorroga prazo para cadastro na Agricultura Familiar.Previsão de safra de grãos é 310,6 milhões de toneladas, diz Conab.Exportações do agronegócio batem recorde em janeiro.Em janeiro, as exportações brasileiras de milho subiram 167% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. A China absorveu 15% das vendas brasileiras. Até o ano passado, Irã, Japão, Espanha e Egito eram os maiores compradores de milho do Brasil.
Desde o ano passado, cabe ao Ministério da Agricultura registrar as empresas brasileiras que atendem aos requisitos estabelecidos pela China para a exportação de milho. A habilitação consta de acordo fechado entre os dois países em 2022.
Após o registro no Brasil, o Ministério da Agricultura envia a lista de empresas habilitadas à Administração Geral de Alfândegas da China (GACC na sigla em inglês). Assim que as autoridades chinesas confirmarem a lista, as empresas podem embarcar o grão àquele país.
O Ministério da Agricultura oferece uma página na internet para as empresas que desejarem exportar milho para China. Para obterem a habilitação, as companhias devem acessar o site do ministério.