A exposição S2 - Coração, Pulso da Vida, realizada pelo Museu do Amanhã em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apresenta, a partir de hoje (13), o coração como máquina de viver e sentir. A mostra ocorre paralelamente ao Congresso Mundial de Cardiologia, que também começa hoje e vai até sábado (15) no Rio de Janeiro.
Distribuída entre as áreas Coração, Bem-Viver e Sentir Junto, a mostra oferece uma série de informações sobre o órgão vital, além de experiências imersivas. Entre os temas abordados, estarão a importância da saúde do coração, sua relação com a qualidade de vida, o impacto da desigualdade social nas doenças cardiovasculares, a relação entre saúde mental e física e o que pode ser feito para garantir uma vida melhor.
De acordo com a diretora-geral do Museu do Amanhã, Bruna Baffa, saúde e longevidade são temas que têm muito a ver com os “amanhãs” que a instituição busca construir. “Quando imaginamos esses amanhãs, é preciso pensar em saúde, bem-estar e qualidade de vida para todos. Esse é um ponto importante da exposição: a gente fala do coração como órgão vital, mas também fala de saúde de forma ampliada”.
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Segundo o presidente do Conselho Administrativo da SBC, João Fernando Monteiro Ferreira, a realização do Congresso Mundial tornará o Brasil, por alguns dias, o centro global da cardiologia. Para o médico, a exposição aproxima, por meio da arte, a ciência da população.
“É um convite à sociedade para que tome consciência da importância do coração em nossa vida. Dessa forma, criamos excelente oportunidade para que as pessoas sejam protagonistas na conquista da boa saúde e agentes na difusão de hábitos de vida mais saudáveis”, disse o cardiologista.
A primeira seção da mostra, chamada “Coração”, abordará os aspectos referentes ao interior do corpo humano, com foco principal na estrutura do coração, seu funcionamento e condições que podem acometê-lo. Dessa forma, o público poderá se aproximar à fisiologia do coração e percebê-lo como órgão que funciona em conexão com diversos outros. Por meio de experiência interativa, será possível ouvir e visualizar seu batimento cardíaco, replicado no ambiente.
Segundo os organizadores, a área “Bem-Viver” evidenciará os aspectos sociais, comportamentais, econômicos, étnico-raciais e ambientais que contribuem para escolhas individuais e expõem a complexidade de obter uma qualidade de vida dentro da construção social atual. Esse contexto revela a importância de um acompanhamento médico humanizado, multidisciplinar e individualizado, além de reforçar a necessidade de políticas públicas para a garantia do acesso à saúde.
A última seção “Sentir Junto” traduzirá, com intervenção audiovisual de poesia e dança, a sensação do que é estar vivo, estar presente no mundo, sentir alegrias e dores e compartilhar vivências. Dia do Bem-Estar
Como parte da programação alinhada à exposição, o Museu do Amanhã realizará, no dia 15 de outubro, o Dia do Bem-Estar. Haverá um dia inteiro de atividades dentro e fora do museu, para todas as idades, promovendo a prática do autocuidado e da qualidade de vida, além da troca de conhecimentos sobre saúde e longevidade.
O dia começará com uma visita mediada de bicicleta pelo entorno do museu, em parceria com o Kit Livre e Transporte Ativo. Haverá bicicletas adaptadas para pessoas com deficiência. A agenda também contará com aula de treinamento funcional, aula de yoga, roda de conversa sobre segurança alimentar e oficina na Horta do Amanhã. Congresso Mundial de Cardiologia
Mais de 11 mil cientistas, acadêmicos e médicos estarão no Riocentro, na zona oeste do Rio de Janeiro, para o Congresso Mundial de Cardiologia, que após 24 anos volta a ser sediado no país. O evento, que ocorrerá paralelamente ao 77°Congresso Brasileiro de Cardiologia, terá cerca de 250 sessões e mais de 600 conferencistas.