17º Fentepira

Festival Nacional de Teatro de Piracicaba acontece em diversos espaços

A novidade da edição é que neste ano o festival volta a ser em formato nacional, recebendo grupos também de outros municípios e estados

Da Redação
03/12/2022 às 08:38.
Atualizado em 03/12/2022 às 08:38
Cena de "Des-calço", apresentação no Parque do Engenho Central, no domingo (4) (Divulgação)

Cena de "Des-calço", apresentação no Parque do Engenho Central, no domingo (4) (Divulgação)

O 17º Festival Nacional de Teatro de Piracicaba (Fentepira) prossegue com novos espetárulos em diversos espaços da cidade, com o objetivo de fomentar as artes cênicas.

Neste sábado (3) "Catirino: O Andarilho" - Coletivo Joaquina, de Pindamonhangaba, às 20h no ECA Guarantã (classificação: livre). 

No domingo (4), "Des-calço" - Cia. Produções 13, de Dourados/MS, às 15h no Parque do Engenho Central (classificação: livre). Também no domingo, "O Primo da Califórnia" - Misancene, às 20h no ECA Guarantã (classificação: livre).

Na terça-feira (6), a peça "O Touro" - O Barong, de Araras/SP, será apresentada às 20h no Teatro do Engenho (classificação: 12 anos).

Dois espetáculos serão realizados na quarta (7), "Tatipirun" - Cia. La Trapera, de Pindamonhangaba/SP, às 13h30 no Teatro do Engenho (classificação: livre); e "Anomia" - Projeto Anomia, de Piracicaba/SP, às 20h no Teatro do Engenho (classificação: 14 anos).

A novidade da edição é que neste ano o festival volta a ser em formato nacional, recebendo grupos também de outros municípios e estados.

Dentre os 55 espetáculos inscritos, 10 foram selecionados para a Mostra Oficial do Festival, que teve sua abertura em 25/11, no Teatro do Sesi. O 17º Fentepira é uma realização da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Ação Cultural (Semac). A edição de 2022 tem a direção de produção de Leonardo Moraes e contou com a curadoria de Juliana Calligaris e Letícia Olivares.

“Tivemos um olhar de afeto, de zelo e acolhimento para todas as propostas, e diante da possibilidade do festival, tivemos a oportunidade de trazer a narratividade, a ancestralidade, o protagonismo negro, a comunidade LGBTQIA+ e a infância, trazendo um panorama do que está sendo apresentado no Brasil para a cidade de Piracicaba”, contou Juliana Calligaris, que além de curadora, também integra o time de debatedores ao lado de Paula Ibañez e Daniel Martins.

Os bate-papos acontecem depois de todos os espetáculos e têm como propostas levantar reflexões sobre a montagem, o fazer teatral, bem como os assuntos abordados nas apresentações.

Para acompanhar a programação do ano, basta acessar as redes sociais do festival (Fentepira Oficial) ou o site da Semac. “Todos os espetáculos têm entrada gratuita e os ingressos podem ser retirados sempre 1h antes do início de cada sessão na bilheteria do local da apresentação”, afirmou o produtor da edição, Leonardo Moraes.

Outra novidade do festival é a proposta de um festival itinerante, que percorre por vários espaços culturais em diferentes localidades.

“Buscamos sempre descentralizar o festival, levá-lo para bairros diferentes, e até mesmo para a rua, como nesta edição. A ideia é que tenha um pouco do Fentepira em cada canto da cidade”, contou Leonardo. Fazem parte desta proposta de descentralização os parceiros Teatro Municipal Erotides de Campos, Sesc, Sesi e Senac Piracicaba, além da Associação Cultural e Teatral Guarantã.

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