CONTA DE ÁGUA

Contribuinte contesta autarquia sobre possível obstrução do hidrômetro

A piracicabana conta que levou o caso à Defensoria Pública, depois de passar pelo Procon

Da Redação
correiopontocom@rac.com.br
25/02/2016 às 08:35.
Atualizado em 28/04/2022 às 05:41
Hidrômetro na casa de Lídia Guedes: 'Não há problemas', diz (Divulgação)

Hidrômetro na casa de Lídia Guedes: 'Não há problemas', diz (Divulgação)

Lídia Guedes de Souza, moradora da avenida Paulo Dias Brasil, 278, contestou veementemente, nesta quarta-feira (24), a explicação do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) a respeito do valor de sua conta de água que, em março, é de R$ 1.679,00. Na terça-feira, ela levou o caso à Defensoria Pública, depois de passar pelo Procon e pelo Juizado de Pequenas Causas. Segundo ela, agora o Semae tem 30 dias para detalhar a conta e explicar como chegou ao valor apresentado, que representa um aumento de 691% se comparado ao mês de fevereiro, que foi de R$ 212,00. A contribuinte afirma que não houve obstrução ao hidrômetro, como alega o Semae em resposta que enviou à Gazeta, publicada na edição de ontem. Ela relata que três fiscais da autarquia foram até a sua casa e constataram que esse problema não existe. Lídia relata que, no mês de outubro do ano passado, pagou a conta de R$ 130,00 e que realmente, em novembro, solicitou a aferição do hidrômetro, que foi trocado. Porém, não entende porque o Semae alega que o leiturista não conseguiu efetuar a leitura por "obstrução ao hidrômetro" nos meses de dezembro e janeiro. Ela disse que recebeu e pagou as contas todos os meses: em outubro, no valor de R$ 130,00; em novembro, R$ 281,00; em dezembro, R$ 119,00; em janeiro, R$ 207,00; e, em fevereiro, R$ 212,00. Neste mês, quando entrou na internet, acessou a página do Semae e viu o valor da conta de março se assustou. Tirou uma cópia e foi até a autarquia para saber o que tinha acontecido. Foi aconselhada a fazer alguns procedimentos para verificar se havia algum vazamento. Nada. Para não deixar qualquer dúvida, contratou um perito, que também não constatou nada. "Voltei ao Semae, levei todas as contas e eles me disseram que foi cobrado pela média. Não sei que média é essa?", questiona. Ela acabou levando o impasse para a Defensoria Pública.

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