Duas vitórias nas finais

XV de Piracicaba é bicampeão da Copa Paulista

Alvinegro faz 3 a 2 no Marília no sábado (15) e levanta pela segunda vez o título da Copa Paulista; em 2023, volta à Série D do Brasileirão

José Ricardo Ferreira
16/10/2022 às 05:54.
Atualizado em 16/10/2022 às 05:56
XV de Piracicaba na tradicional foto pós-título ainda em Marília (Mateus Medeiros)

XV de Piracicaba na tradicional foto pós-título ainda em Marília (Mateus Medeiros)

O XV de Piracicaba conquistou o bicampeonato da Copa Paulista (2016/2022), ontem, ao vencer o Marília de virada por 3 a 2, no estádio Bento de Abreu Sampaio Vidal, em Marília. O XV já havia vencido por 3 a 1 o primeiro jogo da final, no Barão da Serra Negra, e com isso consolidou o título na casa do adversário devido ao placar agregado de 6 a 3. A partida teve um pênalti convertido de cada lado.

Com a conquista, foi o segundo título do XV nesta competição sob o comando do técnico Cléber Gaúcho. Com o título, o XV disputará, a exemplo de 2017, seu segundo Campeonato Brasileiro da Série D. Do lado do Tigre, foi o seu segundo vice-campeonato sendo que o primeiro aconteceu em 2020. O Marília disputará a Copa do Brasil no ano que vem.

O XV ganhou também um prêmio de R$ 250 mil e o Marília ficou com R$ 150 mil.
Pelo menos 500 torcedores piracicabanos viajaram mais de 300 km para acompanhar o Alvinegro.

O público no Abreuzão foi de 6.657 torcedores para uma renda de R$ 131,8 mil.
Heitor Roca, Vinicius Alves, Vitor Braga, Ariel Palácio e Felipe Benedetti marcaram os gols da partida final.

O jogo

O jogo começou truncado e intenso. Precisando vencer, o Marília procurava se manter no ataque já nos primeiros minutos. E o Tigre chegou primeiro aos 2’. Madalena recebeu a bola na intermediária e chutou à esquerda de Wellington, levando perigo à meta quinzista. Aos 9’ o XV respondeu. Vitor Braga lançou Matheus Martins que bateu cruzado assustando Passarelli.

Com mais presença na frente, o Tigre abriu o placar aos 15’ do primeiro tempo. Mika fez falta em Heitor pela esquerda. Denis Leite cobrou fechado, houve desvio na primeira trave e a bola encontrou Heitor Rocca, livre, na segunda trave, para testar de cabeça a fazer 1 a 0.

O XV procurou não se abater, mas aos 19’ Brito quase ampliou para o Tigre. O atacante se livrou da marcação e bateu forte, por cima. 

Aos 22’ Matheus Martins encontrou espaço e chutou rasteiro de fora da área para difícil defesa de Passarelli. Aos 24’ o XV chegou ao empate. O atacante Vinícius Alves surgiu para marcar pela esquerda da grande área e chutou no ângulo do gol de Passarelli empatando para o Alvinegro: 1 a 1.

Novamente precisando abrir mais dois gols de diferença para ser campeão, o Marília voltou a se lançar no ataque, mas o XV prosseguiu bem postado na defesa. Aos 37’ a defesa do Tigre saiu errado, Lucas Duni recebeu passe de Vitor Braga e finalizou por baixo para Passarelli fazer uma defesa milagrosa evitando o segundo gol do XV.

Aos 40’ Maikon Aquino bateu prensado na grande área. A bola bateu nos braços de Klaidher. O XV pediu falta e após a arbitragem consultar o VAR, deu pênalti. Vitor Braga beteu aos 43’ e fez no ângulo direito, deslocando Passarelli: 1x2 fazendo vibrar a torcida alvinegra. Naquele momento da partida o Tigre precisaria fazer mais três gols para ser campeão.

O segundo gol do XV desestabilizou o Marília que terminou o primeiro tempo nervoso, sem conseguir construir jogadas no ataque.

O Tigre do técnico Guilherme Alves voltou com três alterações buscando reforçar o ataque; o XV de Cléber Gaúcho retornou sem mudanças.

Já aos 9’ o Tigre quase diminuiu com Orlando Júnior batendo de primeira para grande defesa de Wellington. No rebote. Murilo, impedido, chutou por cima.

Aos 11’ Maikon Aquino saiu contundido e foi substituído por Felipe Benedetti no meio de campo do XV.

Aos 19’ Vinicius bateu de fora obrigando Passarelli a espalmar. Na sequência, a arbitragem marcou impedimento do ataque. Aos 23’, Lucas Duni saiu para Artur entrar no ataque.
Aos 27’ Otávio Gut botou a mão na bola na área e a arbitragem marcou pênalti para o Tigre. Ariel Palácio bateu no canto direito de Wellington e empatou aos 28’: 2 a 2.

Com o empate, o jogo “pegou fogo”. O Marília precisava fazer mais dois gols para ganhar a taça naquela altura da partida, mas Felipe Benedetti jogou um balde água fria nos adversários. Ele havia entrado há poucos minutos e ampliou para o XV. Após bate-rebate na área, Matheus Martins chutou, Passarelli rebateu e Felipe Benedetti tocou para os fundos do gol: 2x3.

Precisando novamente fazer mais três gols, o Tigre não encontrou mais forças para reagir. O XV ainda teve duas chances de fazer: aos 44’ com Matheus Martins e já nos descontos com Artur. Apito final e o merecido bicampeonato do XV na casa do Marília.

O XV jogou com Wellington, Mika, João Maistro, Otávio Gut, Enzo ((Luiz Acevedo), Samuel Andrade, Vitor Braga, Matheus Martins, Vinícius Alves, Maikon Aquino(Felipe Benedetti), Lucas Duni (Artur). O Marília entrou com Passarelli, Denis Leite (Lucas Serafin), Glauco Nabor (Wendell), Marlon, Klaidher, Heitor Roca, Brito (Orlando), Matheus Silva(Breno), Bosco, Murilo (Ariel Palácio), Madalena. A arbitragem foi de Thiago Luis Scarascati.

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