Economia

ANTT aprova relatórios para concessões de trechos de rodovias

Estadão Conteúdo
14/09/2023 às 19:02.
Atualizado em 14/09/2023 às 19:08

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou, em Reunião Ordinária de Diretoria, nesta quinta-feira (14/9), os relatórios finais das audiências públicas que trataram das concessão das rodovias BR-153/262/GO/MG e BR-262/MG.

No relatório da BR-153/262/GO/MG, trecho que faz a ligação entre Goiânia (GO), Uberaba (MG) e Fronteira (MG), foram mais de 20 protocolos analisados pela equipe técnica da ANTT. O trecho faz parte do principal eixo de ligação das regiões Centro-Oeste e Sudeste.

Estão previstos mais de R$ 5 bilhões em investimentos e a criação de mais de 13 mil vagas de empregos diretos, indiretos e efeito-renda. Entre as melhorias previstas estão a construção de travessias urbanas, a recuperação e reforço estrutural do pavimento, além da manutenção, monitoração e ampliação de capacidade em diversos trechos. Serão 43,3 km de duplicações, 31,8 km de faixas adicionais e 4,9 km de vias marginais.

O lote a ser concedido é composto pelas rodovias BR-153/262/GO/MG, do entroncamento com a GO-219(A) em Hidrolândia e o entroncamento com a BR-262(B) na divisa do estado de Minas Gerais e o estado de São Paulo; e BR-262/MG, do entroncamento com a BR-153 até a BR-050 em Uberaba, em uma extensão total de 530,6 km.

BR-262/MG

O relatório final da audiência que tratou da concessão da rodovia BR-262/MG incluiu a análise de 50 protocolos. Estão previstos R$ 4 bilhões em investimentos e a criação de mais de 57 mil vagas de empregos diretos, indiretos e efeito-renda.

O trecho da BR-262/MG especificado no projeto fica entre o entroncamento com a BR-381(C), no município de Betim (MG); até o entroncamento com a BR-050(A)/464(A), em Uberaba (MG); com uma extensão total de mais de 430 km.

As manifestações aceitas foram incorporadas às minutas de edital e contrato, assim como aos estudos de viabilidade técnica e econômica e ao Programa de Exploração da Rodovia (PER). Agora, os documentos seguem para aprovação do Ministério dos Transportes e, depois, do Tribunal de Contas da União (TCU).

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