Economia

Aprobio cumprimenta Lula e pede política com foco na transição energética

Estadão Conteúdo
31/10/2022 às 12:21.
Atualizado em 31/10/2022 às 12:27

A Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), em nota enviada à imprensa, cumprimentou o presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e afirmou que deseja que a substituição do combustível fóssil por renovável seja uma prioridade do futuro governo. "Desejamos ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva um bom mandato. Nós, do setor de biocombustíveis, defendemos que a pauta da transição energética deve estar refletida numa política de Estado de longo prazo e esperamos que esse processo se mantenha com a definição de legislação e marcos regulatórios no âmbito do Congresso Nacional", destacou o presidente do Conselho de Administração da Aprobio, Francisco Turra, no comunicado.

Para a entidade, o apoio parlamentar é fundamental para assegurar o desenvolvimento dos biocombustíveis, com previsibilidade.

A associação defende o cumprimento da mistura obrigatória de 14% de biodiesel ao diesel fóssil (B14) a partir de janeiro de 2023, prevista em lei, e do B15 a partir de março do mesmo ano e reforçou que "o mais importante neste momento é seguir garantindo a previsibilidade dos programas atuais do etanol e do biodiesel".

"Isso é o que nós esperamos do presidente eleito, que deve destacar as externalidades positivas da substituição do combustível fóssil por renovável, como o impacto socioambiental, a segurança energética e alimentar, a saúde, a economia e o emprego verde, além da influência positiva para a agricultura familiar, no caso específico do biodiesel", afirmou Turra.

A Aprobio disse que atuará, durante a próxima gestão, com foco no aumento progressivo de 1 ponto porcentual ao ano até B20 em março de 2028 e a adoção de pelo menos B20 em todo o diesel vendido nas regiões metropolitanas brasileiras a partir do próximo ano.

A associação ainda "celebrou" a democracia brasileira na eleição. "A escolha soberana das cidadãs e cidadãos brasileiros deve ser respeitada e orienta as expectativas para o processo contínuo de desenvolvimento social, econômico e institucional do Brasil em mais uma gestão", diz a nota.

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