O secretário de Estado Americano, Antony Blinken, afirmou nesta quarta-feira, 25, que o país trabalha "vigorosamente para combater a evasão de sanções" e continuará a "aplicar rigorosamente as sanções ao comércio ilícito de petróleo do Irã". Em comunicado, o diplomata afirmou que enquanto os Estados Unidos continuam buscando um retorno mútuo à plena implementação do Plano de Ação Abrangente Conjunto (JCPOA, na sigla em inglês), o acordo nuclear firmado em 2015, continuará a aplicar restrições ao óleo persa.
"Não hesitaremos em visar aqueles que fornecem apoio crítico ao IRGC ou ao Hezbollah e facilitam seu acesso ao sistema financeiro internacional", afirmou Blinken. Segundo ele, os Estados Unidos continuam totalmente comprometidos em impor custos ao regime iraniano por seu apoio a proxies terroristas que desestabilizam o Oriente Médio. Para esse fim, indicou que Washington designou uma rede internacional de contrabando de petróleo e lavagem de dinheiro liderada pelo oficial da Força Qods da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC-QF) Behnam Shahriyari e o ex-funcionário do IRGC-QF Rostam Ghasemi como patrocinadora de atividades terroristas.