O Grêmio começou bem a temporada com o título estadual, mas o que importa mesmo é o acesso na Série B do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, às 16h30, os gaúchos dão o pontapé inicial no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, diante da Ponte Preta, que busca recuperação após rebaixamento no Paulistão.
Em 2021, o Grêmio terminou o Brasileirão com 43 pontos e ficou em 17º, primeiro lugar que decreta o rebaixamento. Apesar de levantar o troféu no Gaúcho, voltou a decepcionar na Copa do Brasil, sendo eliminado na primeira fase pelo Mirassol com derrota por 3 a 2.
Com campanha mediana na Série B de 2021, a Ponte Preta terminou em 11º lugar com 49 pontos, 15 a menos do que o Avaí, último a garantir o acesso. No Paulistão, pior ainda. Em 12 jogos, fez apenas nove pontos e caiu para a Série A2. Volta à segundona paulista depois de duas décadas. Sem dinheiro, com uma gestão questionada, o time não inspira confiança e tem como meta não ser rebaixado à Série C.
No Grêmio, o técnico Roger Machado terá algumas novidades entre os relacionados, como Gabriel Teixeira, Ricardinho e Rodrigo Ferreira, recém-chegados ao clube. A tendência, porém, é que a escalação seja a mesma que encarou o Ypiranga na final do Gaúcho. Diego Souza está aprimorando a parte física após problemas musculares e está fora da estreia. Edilson é outro desfalque por conta de expulsão quando ainda jogava no Avaí, em 2021.
O treinador não se escondeu e sabe que a responsabilidade do Grêmio é o acesso e também brigar pelo título. "Brigamos pelo título e o acesso. Entramos na Série B talvez com a edição mais difícil de todas, com muitos clubes grandes e de tradição. Entramos para ter o acesso e ficaremos muito satisfeitos se ele for conquistado com o título também", projetou.
Com vários reforços anunciados somente nos últimos dias, é bem provável que o técnico Hélio dos Anjos monte uma escalação repleta de novidades. O lateral-direito Bernardo, o lateral-esquerdo Artur, o meia Stephanno e os atacantes Nicolas, Matheus Alessandro e Danilo Gomes são alguns dos nomes já regularizados. Eles pouco treinaram e não disputaram nenhum jogo.
Apesar de reconhecer a dificuldade do jogo, o treinador destacou o fator casa como diferencial. "Nós estamos trabalhando no perfil da Ponte Preta. Precisamos resgatar esse time de intensidade, volume e raça. A estreia será muito complicada diante de um grande time, mas dentro de casa e com apoio de nossa torcida, precisamos ter personalidade", disse esperançoso.