Para evitar ou garantir a realização de um segundo turno nas eleições para presidente neste ano, 22,7% dos eleitores mudariam de voto, segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). A maioria deles, 70,5%, manteria o voto e 6,8% não souberam responder.
Questionados sobre quais situações fariam com que os entrevistados mudassem o voto no primeiro turno, 28,4% disseram que seria para "facilitar que alguém, que não seja Jair Bolsonaro (PL) ou Luiz Inácio Lula da Silva (PT), possa ir para o segundo turno"; 25,7% afirmaram que seria para "dificultar uma vitória em primeiro turno de Jair Bolsonaro".
O levantamento mostra, ainda, que 21,5% mudariam o voto para "facilitar uma vitória em primeiro turno de Lula", enquanto 13,4% mudariam para "facilitar uma vitória em primeiro turno de Jair Bolsonaro". Outros 7,5% disseram que mudariam o voto para "dificultar uma vitória em primeiro turno de Lula".
Polarização
O levantamento da CNT mediu, ainda, a percepção dos entrevistados sobre a polarização na eleição presidencial de 2022. Para 45,7%, a disputa está "mais polarizada que na eleição 2018", enquanto 34,2% disseram que ocorre "da mesma forma que na eleição 2018". Apenas 11,6% consideram "menos polarizada que na eleição 2018".
Apesar de verem a eleição polarizada, 30,6% dos pesquisados avaliam que a construção de um nome alternativo ao ex-presidente e o atual algo "muito importante" e outros 32,3% como "importante para o País". Avaliaram como "pouco importante" a construção de uma alternativa 29,1%, e 8% não souberam responder.
No levantamento divulgado nesta terça-feira, foram entrevistadas 2.002 pessoas entre os dias 4 a 7 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob número BR-05757|2022.