Depois de superar um primeiro set em que viu a tunisiana Ons Jabeur ser muito mais eficiente em quadra, Elena Rybakina buscou a mentalização para dar a volta por cima, trazer o jogo para seu controle e, de virada, vencer a final de Wimbledon.
Ao final da partida, sem demonstrar muita reação, ela foi até as arquibancadas, abraçou a sua torcida particular, e só então teve noção do tamanho do seu feito ao ganhar o seu primeiro Grand Slam da carreira. O Casaquistão é o 12º país diferente a ter uma campeã em Wimbledon.
"Eu nunca senti algo como isso. Eu estava muito nervosa antes e durante o jogo. Não sei o que dizer", afirmou a Casaque de 23 anos.
E de fato, na partida, ela teve que controlar os nervos. Só no primeiro set, foram 17 erros não forçados contra seis da sua rival. Aos poucos, ela foi impondo o seu ritmo e, quando o saque começou a entrar, o peso de jogar uma final tão importante mudou de lado.
Este foi apenas o terceiro título da carreira da tenista. O resultado mais impactante em um major foi a participação nas quartas de final de Roland Garros no ano passado.
Rybakina é mais um dos casos de atletas que tentaram outras modalidades antes de brilhar no tênis. A ginástica e a patinação no gelo foram duas tentativas que acabaram perdendo a preferência para o esporte da bolinha amarela.
"Fiz ginástica e patinação no gelo, mas para esses esportes eu já era muito alta", disse a tenista que tem 1,84 m.
Depois de surgir como surpresa na final de Wimbledon e deixar a quadra londrina com o título do torneio, Rybakina agora espera manter o nível. "Foi um grande jogo, estou muito feliz pela vitória e conquista e agora vamos tentar outras coisas", falou a tenista.