O ataque a faca ao zagueiro Pablo Marí, ex-Flamengo, e outras quatro pessoas poderia ter terminado numa tragédia ainda maior caso não fosse a intervenção de Massimo Tarantino, de 50 anos. O italiano é um ex-jogador de futebol que atuou como zagueiro e defendeu clubes grandes como Inter de Milão e Napoli.
Tarantino foi tratado como herói pela imprensa italiana nesta sexta-feira, um dia depois do atentado ocorrido numa unidade do Carrefour, na cidade de Assego, nos arredores de Milão, na Itália. Em entrevista ao jornal La Gazzetta dello Sport, ele negou o papel de herói. "Eu não fiz nada em particular. Não sou um herói", declarou.
Segundo o jornal, Tarantino foi uma das primeiras pessoas a intervir no ataque, contendo o criminoso a tempo da chegada da polícia. O ex-zagueiro disse que foi atraído pela situação ao ver o criminoso gritando. Ele se aproximou para tentar ajudar e percebeu o que estava acontecendo.
Uma das vítimas foi o também zagueiro Pablo Marí, que tem passagem pelo Flamengo e atualmente defende as cores do Monza. Ele e as outras quatro pessoas foram hospitalizadas, sendo que o jogador espanhol não apresentou quadro grave, diferentemente de outras duas vítimas do atentado.
Tarantino, atualmente com 51 anos, deixou os gramados em 2006 após uma longa carreira no futebol italiano. Ele iniciou sua trajetória profissional em 1986, no Catânia. Depois, vestiu as camisas de Napoli, Monza, Barletta, Inter de Milão, Bologna, Como, Triestina e Pavia.
Após se aposentar dos gramados, ele iniciou trajetória de treinador. Atualmente, comanda as categorias de base da Roma.