O FBI informou ontem que o ex-presidente Donald Trump foi atingido por uma bala durante a tentativa de assassinato em um comício de campanha, no oeste da Pensilvânia, há duas semanas. Trump foi ferido na orelha com sangramento. "O que atingiu o ex-presidente Trump na orelha foi uma bala, inteira ou fragmentada em pedaços menores, disparada do rifle do sujeito falecido", disse a agência em uma declaração divulgada na sexta-feira, 26, buscando dissipar relatos conflitantes sobre o tiroteio de 13 de julho.
O diretor do FBI, Christopher Wray, disse durante interrogatório no Congresso nesta semana que as autoridades ainda estavam analisando as evidências para determinar o que atingiu Trump: uma bala, estilhaços, vidro ou outra coisa.
Trump ficou irritado com a sinalização de Way de que ele poderia não ter sido atingido por uma bala. Trump insistiu que sentiu a bala rasgando sua pele e considerou sua sobrevivência um ato de Deus. "Não que alguém tenha duvidado, mas para livrar nosso país da declaração política feita pelo diretor do FBI... Esta é uma foto da bala logo após perfurar minha orelha", escreveu Trump em um rede social ontem. O atirador, Thomas Matthew Crooks, disparou pelo menos oito tiros, mas não está claro qual atingiu Trump.
Várias investigações ainda estão em andamento no FBI sobre como o jovem de 20 anos conseguiu subir em um telhado com uma linha de visão clara para Trump e abrir fogo com um rifle AR-15. Um apoiador de Trump, Corey Comperatore, foi morto e outras duas pessoas ficaram gravemente feridas. Um time de atiradores do Serviço Secreto atirou de volta, matando Crooks.
A declaração de ontem do FBI foi o primeiro relato policial da agência sobre os ferimentos de Trump. As autoridades se recusaram a fornecer detalhes sobre o que o atingiu, e Trump não divulgou seus registros médicos.
O principal papel do FBI após o atentado é investigar o motivo do atirador, que Wray disse que permanece obscuro, bem como se ele teve ajuda de outra pessoa. O diretor disse esta semana que os investigadores não encontraram nenhuma evidência de cúmplices, estrangeiros ou nacionais. Os investigadores também descobriram que Crooks estava interessado em figuras públicas de forma mais ampla e usou seu celular para procurar fotos de Trump, do presidente Biden e outros.