A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou nesta quarta-feira, 27, que decidiu subscrever um documento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), intitulado "Em Defesa da Democracia e da Justiça". Como mostrou ontem o Estadão/Broadcast, a Fiesp decidiu participar de movimento em defesa da democracia e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O texto que envolve a entidade não é a mesma carta que teve a adesão de empresários nos últimos dias. São dois manifestos atualmente em preparação, sendo que o que a Fiesp encaminhou à Febraban é um documento curto, como mostrou a reportagem, e que será endossado por entidades empresariais e da sociedade civil.
"A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no âmbito de sua governança interna, por maioria, deliberou por subscrever documento encaminhado à entidade pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), intitulado "Em Defesa da Democracia e da Justiça", afirma a nota divulgada hoje pela Federação.
No ano passado, a Febraban decidiu não assinar um documento que também contava com o envolvimento da Fiesp, e que pedia harmonia entre os Poderes às vésperas dos atos de 7 de Setembro. A adesão inicial provocou uma crise interna, com a ameaça de que a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil deixassem a entidade.
O movimento foi encabeçado pelo então presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que deixou o cargo em junho deste ano após denúncias de assédio sexual, que ele tem negado. A crise foi apaziguada após a Febraban retirar o endosso ao documento, e declarar o assunto como encerrado.