A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede o aumento da capacidade produtiva da economia por meio de investimentos em bens de capital, cresceu 2,1% no segundo trimestre do ano contra o trimestre imediatamente anterior e 5,7% na comparação anual, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a coordenadora das Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o patamar alcançado é o maior desde o primeiro trimestre de 2015.
Apesar do crescimento, o patamar da FBCF ainda está 13,1% abaixo do segundo trimestre de 2013, quando atingiu o pico.
O indicador foi ajudado também pelas eleições municipais, que concentram os investimentos no primeiro semestre do ano, já que a partir de junho estão proibidos até as eleições de outubro.
"A construção cresceu bem nesse trimestre. A gente vê que teve crescimento do insumo, crescimento da ocupação, crescimento de renda da população, programas de incentivo do governo, PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Nova Indústria Brasil, aumento e crédito para pessoas físicas, juros deram uma diminuída, e isso favorece. E tem a proximidade com período eleitoral. No terceiro trimestre não se pode fazer tantos gastos", explicou Palis.