A Fórmula 1 confirmou nesta terça-feira que as corridas sprint não serão mais utilizadas como forma de definição do grid de largada. A partir deste final de semana, quando será realizado o GP do Azerbaijão, uma das seis etapas da categoria que conta com sprint em seu cronograma, a corrida curta valerá pontos extras diretos na classificação do Mundial.
Os pontos serão distribuídos do primeiro ao oitavo colocado. O vencedor soma oito, o segundo sete e assim por diante, em ordem decrescente, assim como já funcionava anteriormente. Com as alterações promovidas pela organização, as etapas que já tinham sprint em sua programação, como o GP de São Paulo, não terão mais um segundo treino livre. Na sexta-feira, após o primeiro treino livre, será realizado o classificatório para a corrida principal.
A corrida sprint, de 100 km ou 30 minutos, será disputada aos sábados, depois de uma classificação de três segmentos para definir as posições de largada. Durante os treinos para a definição do grid para a corrida curta, haverá obrigatoriedades em relação ao uso de pneus. No Q1 e no Q2, os pilotos serão obrigados a utilizar compostos médios. Já no Q3 será permitido apenas o uso de macios.
Além do Circuito de Baku, no Azerbaijão, as outras sedes das sprints desta temporada são Áustria (Red Bull Ring), Bélgica (Spa-Francorchamps), Catar (Circuito de Lusail), Estados Unidos (Circuito das Américas) e São Paulo (Autódromo de Interlagos).
As corridas sprint entraram no calendário da Fórmula 1 em 2021 e foi muito bem recebida por parte do público, inclusive no Brasil, onde o GP de São Paulo teve corridas curtas de classificação em 2021 e 2022. Apesar disso, nunca foi unanimidade. O atual campeão Max Verstappen, por exemplo, já disse não gostar do formato.