Goiás recebe Atlético-GO pelo Brasileirão podendo afundar rival na crise

Navegando em águas mais calmas, o Goiás tem a chance de afundar o rival Atlético-GO neste sábado. O clássico goiano acontece a partir das 16h30 (horário de Brasília), no Estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia (GO), pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A vitória sobre o Atlético-MG, por 1 a 0, em pleno Mineirão, colocou o Goiás na 11ª colocação, com 29 pontos, a seis da zona de rebaixamento. É lá, inclusive, onde está o Atlético-GO, penúltimo colocado, com 22 pontos. A campanha ruim deixa o técnico Jorginho sob risco de demissão.

Disputado desde 1943, o "Clássico do Equilíbrio" foi realizado 209 vezes e a vantagem é esmeraldina: são 120 vitórias contra 106 do Atlético-GO, além de 83 empates. Na atual temporada, porém, o clube rubro-negro leva a melhor com três vitórias contra uma do Goiás, além de um empate.

Assim como todos os clássicos do estado, esse também será realizado com torcida única e os esmeraldinos esgotaram todos os ingressos. São esperadas 12 mil pessoas no Hailé Pinheiro.

Diante do grande resultado conquistado sobre o Atlético-MG, o técnico Jair Ventura não deve fazer mudanças drásticas no Goiás. De volta após cumprir suspensão, Sávio assume a vaga de Hugo na lateral esquerda. Na expectativa de estrear, o meia Marquinhos Gabriel pode aparecer no lugar de Dadá Belmonte.

"Não posso falar de estratégia, o Jorginho vai ir lá no YouTube e pegar depois. Se eu falar como eu vou fazer, como vou entrar ou quem vai jogar, aí a gente não gera surpresa. Mas vamos fazer a melhor estratégia para conseguirmos mais uma vitória", despistou Jair Ventura.

Se o clima no Goiás é de tranquilidade, o mesmo não acontece no Atlético-GO. Depois do empate com o Cuiabá, por 1 a 1, em casa, a diretoria se reuniu para discutir o futuro de Jorginho. Um voto de confiança foi dado ao treinador, que chega para o clássico pressionado e correndo risco de demissão em caso de derrota.

Ameaçado, Jorginho não vai poder contar com o zagueiro Lucas Gazal, o volante Willian Maranhão e Diego Churín, que estão suspensos e serão substituídos por Klaus, Gabriel Baralhas e Jorginho, respectivamente. O camisa 10, inclusive, retorna após não enfrentar o Cuiabá por causa de dores no tornozelo.

"Creio que o Adson (Batista, presidente) está enxergando o trabalho que estamos fazendo. Nós tínhamos três competições e até a abertura da janela não tínhamos um elenco que nos dava a possibilidade de disputar esses três campeonatos. Com os reforços, melhorou bastante. Então, o trabalho está sendo bem feito. Falta encaixar algo que queremos para o Brasileiro. Mas o Adson entendeu isso, e agradeço a ele por esse voto de confiança. Além disso, temos que dividir as responsabilidades. É muito fácil colocar só no treinador a culpa", afirmou Jorginho.