Destaque da virada do Atlético-MG sobre o Vasco na ida das semifinais da Copa do Brasil, com um gol e uma assistência na vitória por 2 a 1 nesta quarta-feira, na Arena MRV, em Belo Horizonte, Guilherme Arana adotou um discurso precavido e exaltando a força da camisa do Vasco. Revelou, ainda, que sentiu dores no adutor da coxa ao pedir para ser substituído.
Com a virada em casa, o Atlético-MG jogará por uma igualdade em São Januário, no dia 19 de outubro, para avançar à decisão diante de Corinthians ou Flamengo. Mesmo uma derrota por vantagem mínima ainda não é de toda ruim, pois leva a definição a pênaltis.
Mas, Arana é bastante cauteloso ao falar do tamanho da vantagem conquistada em casa. "Ainda faltam 90 minutos em uma semifinal diante de um adversário com uma camisa gigante que é a do Vasco. Então não tem nada ganho ainda", advertiu o lateral-esquerda, escalada mais à frente nesta quarta. "A gente tem de agradecer e ficar feliz pela vitória, mas a classificação não está garantida."
Convocado por Dorival Júnior para a rodada das Eliminatórias Sul-Americanas contra Chile, dia 10, em Santiago, e o Peru, dia 15, no Mané garrincha, em Brasília, Guilherme Arana garante que o problema muscular não é grave e que saiu por precaução.
"Eu senti um pouco o meu adutor, estava um pouco pesado, então tem hora que você tem de ser inteligente, não dá para forçar", explicou o lateral. As dores começaram no fim do primeiro tempo e não melhoraram no começo da etapa final, obrigando-o a pedir para sair. "O torcedor pode ficar tranquilo que não é nada grave."
Antes de se apresentar à seleção brasileira, Arana ainda pode reforçar o Atlético-MG no sábado, pelo Brasileirão, em jogo diante do Vitória, também na Arena MRV. Desde que se recupere. O encontro está marcado para 16h30.