O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) cresceu 1,37% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal - bem mais próximo do teto (1,40%) do que da mediana (0,50%) da pesquisa Projeções Broadcast -, sinalizando que a atividade brasileira continua expandindo-se em ritmo robusto.
O número-índice do indicador saltou a 152,09 pontos em junho, rompendo pelo terceiro mês consecutivo o recorde da série histórica. Agora, o IBC-Br situa-se 51% acima de janeiro de 2003, quando os números começaram a ser publicados pela autoridade monetária.
O BC revisou para cima os resultados com ajuste sazonal dos meses de maio (0,25% para 0,41%), abril (0,26% para 0,32%), março (-0,25% para -0,15%), fevereiro (0,46% para 0,51%) e janeiro (0,66% para 0,67%), reforçando a percepção de resiliência da economia.
Na série sem ajuste sazonal, o índice cresceu 3,18% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, também acima do consenso do mercado, de 2,50%. As projeções iam de 0,20% até 4,10%. Nessa base, o índice subiu aos 150,38 pontos, o maior nível para um mês de junho na série histórica.
Acumulado
O IBC-Br cresceu 2,12% em 2024, até junho, na comparação com o mesmo período do ano anterior e na série sem ajuste sazonal. Nos 12 meses encerrados em junho, acumula alta de 1,64%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela autoridade monetária.
O indicador fechou o segundo trimestre de 2024 com alta de 2,82% frente ao mesmo período de 2023. Na série com ajuste sazonal, cresceu 1,12% na comparação com os três meses anteriores.
Conhecido como uma "prévia do Produto Interno Bruto (PIB)", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.