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Inmet alerta para perigo de tempestades em 9 Estados; veja locais e cuidados

Estadão Conteúdo
02/02/2024 às 20:32.
Atualizado em 02/02/2024 às 20:41

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) divulgou alerta de perigo de tempestade, corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas em nove Estados do País. O aviso é válido até a manhã de sábado, 3, e prevê volumes de chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora ou 50 e 100 milímetros/dia e ventos intensos entre 60 km/h e100 km/h.

As áreas em alerta vão do Amazonas ao Rio de Janeiro e incluem os Estados do Centro-Oeste. As regiões em alerta são:

Centro Goiano, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Leste Goiano, Central Mineira, Nordeste Paraense, Sudeste Paraense, Ocidental do Tocantins, Oeste Maranhense, Leste Maranhense, Marajó, Nordeste Mato-grossense, Sul Goiano, Oeste de Minas, Sul/Sudoeste de Minas, Norte Maranhense, Baixo Amazonas, Campo das Vertentes, Oriental do Tocantins, Norte Mato-grossense, Sudoeste Paraense, Norte Goiano, Leste Rondoniense, Centro Amazonense, Sudoeste Amazonense, Metropolitana de Belém, Sul Fluminense, Sul Amazonense, Noroeste Goiano, Centro Maranhense, Baixadas, Centro Fluminense, Noroeste de Minas, Sul Maranhense, Norte Amazonense, Metropolitana do Rio de Janeiro, Zona da Mata, Distrito Federal, Norte de Minas, Madeira-Guaporé, Metropolitana de Belo Horizonte, Sudeste Mato-grossense, Sul do Amapá, Centro-Sul Mato-grossense.

O Inmet alerta para as seguintes instruções:

Em caso de rajadas de vento: não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;

Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia;

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Em 2024, fortes chuvas já atingiram Estados como São Paulo e Rio de Janeiro, causando mortes e prejuízos.

Nos dias 13 e 14 de janeiro, as fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro deixaram ao menos 12 pessoas mortas, além de um rastro de inundações e alagamentos em vias com efeitos sobre o transporte público. Autoridades orientaram moradores para evitar o deslocamento ao longo do dia. Bairros da Baixada Fluminense e da zona norte da capital foram os principais afetados, em especial Pavuna, Ricardo de Albuquerque, Acari e Irajá.

Cortes de energia elétrica atingem São Paulo seguidamente

Na mesma semana, a cidade de São Paulo foi atingida. As constantes quedas de árvores e interrupção levaram o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a protocolar no Tribunal de Contas da União (TCU), na quarta-feira, 31, um pedido de fiscalização do contrato da Prefeitura com a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica na capital paulista.

Desde o ano passado, ele tem criticado os serviços prestados pela empresa em razão dos constantes apagões em dias de chuva e pela demora da concessionária em restabelecer a energia dos moradores.

A formalização do pedido foi feita em Brasília. Nunes entregou um ofício com detalhes das falhas cometidas pela Enel ao ministro e presidente do TCU, Bruno Dantas. No encontro, defendeu o fim do vínculo com a companhia, que tem acordo firmado com a Prefeitura da capital paulista até 2028. Os deputados federais Paulinho da Força (Solidariedade) e Baleia Rossi (MDB) também participaram da reunião.

"Fizemos um relato robusto do descaso da Enel com o povo de São Paulo e protocolamos hoje no Tribunal de Contas da União em Brasília o pedido de fiscalização ou rescisão do contrato da Enel na nossa cidade", escrevei Nunes no X (antigo Twitter), na noite desta quarta-feira, 31. "Ou a Enel trabalha direito e respeita nosso povo trabalhador ou sai da cidade de São Paulo", completou. Em nota, a Enel disse que não vai comentar as declarações.

Em nota, o TCU disse que o Tribunal, "como órgão que exerce controle externo da administração pública", vai examinar a situação e "aprofundar a fiscalização para verificar como os serviços podem ser melhorados e identificar os responsáveis". No mesmo comunicado, o órgão afirmou que vai tentar encontrar soluções "para que as pessoas voltem a ter uma vida normal". O Tribunal de Contas da União é responsável por fiscalizar os setores da infraestrutura nacional, incluindo os de energia elétrica.

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