Israel começou a recusar vistos de funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou o enviado do país ao organismo internacional, após o secretário-geral da ONU, António Guterres, ter dito que os ataques israelenses no 7 de outubro foram realizados em contexto de "ocupação sufocante".
"Como resultado destas coisas, recusaremos vistos aos representantes da ONU", disse Gilad Erdan, embaixador de Israel na ONU, à rádio do exército israelense nesta quarta-feira, 25.
A decisão veio depois de Guterres ter apelado ao mundo para "reconhecer que os ataques do Hamas não aconteceram no vácuo". "O povo palestino foi submetido a 56 anos de ocupação sufocante", disse.