O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), discutiu com professoras da rede estadual durante a entrega de uma quadra na Escola de Educação Básica General José Pinto Sombra, no município de Lages. As professoras cobravam reajuste nos salários.
Em conversa com as professoras, o governador rebate os pedidos e diz que elas "deveriam ter cobrado dos outros governadores" e em outro trecho aumenta o tom de voz: "Não fale bobagem, não fale bobagem".
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Procurado pelo Estadão, o governo de Santa Catarina ainda não se manifestou.
O embate ocorre pouco tempo depois de uma greve de 15 dias dos professores do Estado. Os servidores cobram o reajuste do piso nacional da tabela salarial, a efetivação do concurso público, aplicação da hora-atividade e a descompactação da folha de pagamento, para diminuir a diferença salarial entre os profissionais.
O governo de Santa Catarina chegou a orientar as coordenadorias de educação que demitissem os professores temporários que permanecessem em greve. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), no entanto, proibiu o governo estadual de demitir os professores e de descontar os dias paralisados. De acordo com o juiz Alexandre Morais da Rosa, a proibição ocorre enquanto não houver análise sobre a legalidade da paralisação.