Política

Pesquisa Atlas em Porto Alegre: Melo tem 32,4%, Rosário, 28,9% e Juliana Brizola, 22,7%

Estadão Conteúdo
30/09/2024 às 20:30.
Atualizado em 30/09/2024 às 20:35

O prefeito de Porto Alegre (RS), Sebastião Melo (MDB), lidera numericamente a disputa eleitoral com 32,4% das intenções de voto, de acordo a pesquisa do instituto AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira, 30. O candidato a reeleição está empatado tecnicamente com Maria do Rosário (PT), que tem 28,9%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Melo caiu quatro pontos porcentuais - antes tinha 36,5% - enquanto Maria - que tinha 30,1% - oscilou dois pontos para baixo.

Em seguida, a ex-deputada estadual Juliana Brizola (PDT) aparece com 22,7%, uma oscilação de 0,2%. O deputado estadual Felipe Camozzato (Novo) subiu para 7,8%, enquanto Luciano do MLB (UP) conseguiu avançar e marcar 1,9%. O candidato da UP não havia pontuado no último levantamento. Fabiana Sanguiné (PSTU) marcou 0,5%.

O porcentual de eleitores que não sabem em quem vão votar é de 3,7%. Brancos e nulos somam 2%. A pesquisa entrevistou 1.191 eleitores entre os dias 24 e 29 de setembro. O nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RS-07152/2024.

O levantamento também ouviu os eleitores sobre um possível segundo turno. No primeiro cenário, Melo venceria Maria por 46% a 45% dos votos. Brancos e nulos somam 8% e não souberam responder, 1%. Em um cenário contra Juliana, a pedetista venceria o atual prefeito por 54% contra 41%. Brancos e nulos são 5%.

Melo é o favorito entre os entrevistados caso enfrentasse Camozzato. Nesse cenário, o emedebista receberia 37% contra 28% dos votos. Eleitores que votariam branco ou nulo somaram 28%. Aqueles que não souberam responder são 7%.

A pesquisa questionou os eleitores sobre o desempenho da atual gestão municipal. A administração de Melo é reprovada por 56% dos entrevistados e aprovada por 38%. Outros 7% não souberam responder. A gestão é avaliada como ruim ou péssima por 49% dos eleitores, regular, 21%, e ótima ou boa, 31%.

Para 60% dos entrevistados, o desempenho da prefeitura na prevenção de enchentes é péssimo. Entre todos os problemas do município, os eleitores consideram a saúde o pior deles, seguido da educação e do transporte público.

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