A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, disse nesta sexta-feira, 8, que a estatal está tentando zerar as demandas da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) com relação a paradas em plataformas.
Segundo ela, o ano de 2024 foi atípico no tocante às paralisações de manutenção, com mais paradas programadas e não programadas, o que afetou a produção da petroleira, mas não a ponto de comprometer o planejamento do exercício.
A diretora lembrou que as paradas das unidades da Bacia de Santos se concentraram no terceiro trimestre, mas não a ponto de comprometer os planos do período e nem o resultado financeiro da companhia, que vieram em boa monta - lucro de R$ 32,5 bilhões de julho a setembro.
"As paradas programadas foram principalmente na Bacia de Santos. Com essas paradas programadas, deixamos de produzir 150 mil barris por dia. Mas elas são vitais para a manutenção, longevidade e segurança das operações", disse ela. "Tivemos um impacto relativo (na produção), mas, apesar disso, conseguimos estar dentro do planejado dentro da nossa análise de risco. Vamos estar em 2,8 milhões bpd", completou.