O Grêmio apresentou nesta quarta-feira dois reforços para a sequência da temporada pedidos pelo técnico Renato Gaúcho. Os experientes goleiro Rafael Cabral e o meio-campista Edenilson chegaram para volta por cima na carreira e falando em conquistas pelo time gaúcho.
O goleiro saiu do Cruzeiro após algumas falhas no começo da temporada - foi trocado por Daniel Grando -, enquanto o volante estava encostado no Atlético-MG após saída pela porta dos fundos do arquirrival Internacional por falhas em disputas por pênaltis.
Na nova casa, a dupla chegou falando grosso e crente em erguer troféus. "Estou acostumado a trabalhar com pressão, com a dificuldade do dia a dia. Venho muito focado em poder conquistar todos os objetivos do ano. Isso aqui para mim é um grande desafio e eu estou preparado", afirmou Edenilson.
O volante tem passado colorado, mas garante que não será problema para trilhar uma jornada de sucesso agora pelo lado tricolor. "A família é grande, uma parte para cada um (time do Sul). Meu pai, desde que veio de São Paulo, escolheu o Grêmio. Falei dos meus tios (quando jogou no Inter). Tenho muitos amigos lá (no Inter), mas agora é cada um defendendo o seu. Gre-Nal é cada um pro seu lado", seguiu o volante.
O meio-campista revelou que já conversou com o técnico Renato Gaúcho e se colocou à disposição. "A gente conversou pouco, mas o papo foi da minha versatilidade, o lado direito do campo eu entendo bastante. Estou à disposição do professor Renato."
Rafael Cabral chegou falando em ajudar o grupo. Mesmo com o Grêmio sofrendo com seus goleiros, o reforço não quis falar em titularidade. "Acho que a minha carreira no Cruzeiro foi excelente. Ano passado nós brigamos para não cair e fomos a melhor defesa. Sobre jogar, quem decide é o treinador. Obviamente, todos os atletas querem jogar. Eu jogando, mereço estar jogando, se Marchesín estiver jogando, merece, se o Caíque estiver jogando, merece", discursou.
E revelou que o importante é ser campeão. "Por todos os lugares que passei, os goleiros foram os meus melhores amigos. No final, o que vale é o Grêmio dar volta olímpica. Eu tenho de trabalhar e estar pronto. Para ser contratado pelo Grêmio, os números e a história têm que ser muito bons. Queria um novo desafio, eu queria um desafio maior. Eu tinha quatro propostas, mas a do Grêmio era prioridade."