Reguladores da segurança aérea dos Estados Unidos impuseram na noite de quarta-feira, 24, limites sobre a produção dos aviões 737 MAX da Boeing, mas abriram caminho para que as aeronaves em solo possam retomar voos, após as companhias aéreas concluírem inspeções.
"Não concordaremos com qualquer pedido da Boeing para expandir a produção nem aprovaremos linhas de produção adicionais para o 737 MAX até que estejamos satisfeitos de que questões de controle de qualidade descobertos durante o processo estejam resolvidas", afirmou Mike Whitaker, chefe da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês).
A maioria dos modelos MAX 9 da Boeing está parada desde 6 de janeiro, um dia após uma quase catástrofe em um voo da Alaska Airlines. Um plug de uma porta do avião caiu pouco após a decolagem, deixando um buraco do tamanho de uma saída de emergência em uma lateral da aeronave.
A FAA disse que os limites de produção afetavam somente o 737 MAX. A agência disse que iria congelar as taxas de produção do MAX nos níveis atuais. A Boeing vinha produzindo cerca de 30 jatos ao mês em sua fábrica em Renton, Washington.
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes, que lidera a principal investigação do governo dos EUA no episódio, ainda investiga o que causou o problema e pode levar meses para divulgar conclusões. Fonte: Dow Jones Newswires.