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Salah cita hospital bombardeado em Gaza e se posiciona sobre guerra: 'O massacre precisa parar'

Estadão Conteúdo
19/10/2023 às 15:36.
Atualizado em 19/10/2023 às 15:43

O atacante egípcio Mohamed Salah, uma das principais estrelas do Liverpool, publicou um vídeo nas redes sociais para se posicionar sobre a escalada do conflito entre Israel e Palestina, após ser alvo de críticas no seu país natal em razão de seu silêncio sobre o assunto. Muçulmano como a maioria da população do Egito, o jogador de 31 anos se disse sensibilizado com as imagens da explosão do hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, e pediu o fim do que chamou de "massacre"

"Nunca é fácil falar em tempos como esses. Houve muita violência e brutalidade. É insuportável ver a escalada das ultimas semanas, todas as vidas são sagradas e devem ser protegidas. O massacre precisa parar, famílias estão sendo destruídas", disse Salah. "As pessoas estão em condições terríveis, as cenas de ontem no hospital foram terríveis", completou, em outro trecho do pronunciamento.

O jogador também cita a dificuldade que a população de Gaza tem enfrentado para obter comida, água e medicamentos. Em seguida, pede aos "líderes mundiais" que liberem a entrada de ajuda humanitária na região, o que foi feito nesta quinta-feira pelo governo de Israel. O presidente Benjamin Netanyahu permitiu o auxílio, desde que as entregas não caiam nas mãos do Hamas, grupo terrorista islâmico que deu início à intensificação do conflito ao invadir o território israelense no dia 7 de outubro.

Apesar da garantia de Netanyahu, há empecilhos no processo de entrada em Gaza para levar suporte às vítimas da guerra. O caminho liberado é por meio do Egito, na fronteira que liga o território egípcio à cidade palestina de Rafah, um dos alvos dos bombardeios de Israel. A fronteira está fechada, enquanto cerca de 150 caminhões carregados com alimentos e produtos em geral esperam a liberação para entrar.

Os egípcios estão reparando os danos provocados pelas bombas ao local para permitir a passagem dos caminhões de ajuda humanitária, que foram anunciados por Washington (EUA) e pelo Cairo (Egito). No entanto, há dias não há cessar fogo e, segundo o governo do Cairo, quatro funcionários já ficaram feridos durante as operações de reparo da fronteira.

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