Internacional

Sexto voo de repatriados brasileiros no Líbano chega a São Paulo

Estadão Conteúdo
19/10/2024 às 11:38.
Atualizado em 19/10/2024 às 11:45

O sexto voo de repatriação de brasileiros no Líbano pousou na Base Aérea de São Paulo (Basp), em Guarulhos, na manhã deste sábado, 19. Segundo uma nota do Itamaraty, o avião deixou a cidade de Beirute, capital do Líbano, na tarde de sexta-feira, 18. 212 passageiros, incluindo 14 crianças de colo e 1 animal de estimação, retornaram ao Brasil.

Desde o início da Operação Raízes do Cedro, 1.317 pessoas e 15 animais de estimação foram retirados do Líbano. Dentre os repatriados estão 242 crianças, 40 bebês, 138 idosos, 12 gestantes, 101 pessoas com problemas de saúde e 12 pessoas com deficiência.

Depois que o avião desembarcou em Guarulhos, a operação contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, do Ministério da Saúde, da Polícia Federal, da Receita Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

A nota também ressalta que o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) levou cerca de 4 toneladas de medicamentos arrecadados pelo Consulado-Geral do Líbano no Rio de Janeiro à capital libanesa.

A operação foi iniciada no início deste mês por conta da intensificação dos conflitos entre Israel e a milícia xiita radical libanesa Hezbollah, no sul do Líbano. A comunidade brasileira no Líbano é de cerca de 21 mil pessoas, e cerca de 3 mil cidadãos brasileiros pediram para deixar o país do Oriente Médio.

"O Itamaraty, por meio da Embaixada do Brasil em Beirute, está em contato com brasileiros e seus familiares próximos para prestar-lhes assistência consular e verificar a necessidade de promover novo voo de repatriação, a depender das condições de segurança no terreno", afirmou a nota.

O governo pede também que os cidadãos brasileiros sigam as orientações de segurança e procurem deixar o território libanês por meios próprios, se possível.

O aeroporto de Beirute continua aberto, apesar de bombardeios israelenses terem atingido áreas próximas. Algumas companhias aéreas seguem operando, mas as passagens estão cada vez mais caras.

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