DETIDO

Advogada de Carlos Chacal busca apoio da Venezuela

Por meio de seus advogados, Carlos denunciou esta semana uma suposta sabotagem de sua defesa

France Press
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10/05/2013 às 15:35.
Atualizado em 27/04/2022 às 13:53

A defesa de Ilich Ramírez Sánchez, ou Carlos Chacal, quer o apoio do presidente Nicolás Maduro, faltando três dias para que o terrorista venezuelano seja julgado em Paris por quatro atentados cometidos entre 1982 e 1983 na França.

A advogada e esposa de Ramírez, a francesa Isabelle Coutant-Peyre, chegou esta semana à capital venezuelana para tentar entrar em contato com a Presidência e denunciar que Carlos se encontra, segundo ela, sem a assistência do governo de seu país.

Por meio de seus advogados, Carlos denunciou esta semana uma suposta sabotagem de sua defesa por parte das autoridades da Venezuela.

"Carlos diz que foi traído, que Chávez foi traído, que a vontade deste último foi traída, que a revolução foi traída", explicou à AFP Francis Vuillemin, outro advogado de defesa.

Segundo Vuillemin, a Venezuela se nega a assumir os custos da defesa de seu cidadão, símbolo do terrorismo nos anos 70-80.

Carlos, de 63 anos, preso na França desde 1994, explicou através de seus advogados que "um grupo de altos funcionários, na Venezuela e na França, se sente em pânico com a ideia de vê-lo voltar para seu país, e faz de tudo para que não receba o apoio do governo venezuelano".

Carlos foi condenado em 15 de dezembro de 2011 pelo tribunal criminal de Paris à prisão perpétua pelos quatro atentados que deixaram 11 mortos e cerca de 150 feridos.

O terrorista venezuelano já cumpre uma condenação de prisão perpétua, pronunciada em 1997 pela justiça francesa, pelo assassinato, em Paris, de três homens, dois deles policiais, em 1975.

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