VIGIADA

Advogada de São Roque, que está no BBB, gera polêmica sobre Aids

Ângela sugeriu que os portadores de HIV fossem exterminados e gerou indignação de ativistas

Eloy de Oliveira/Especial para AAN
faleconosco@rac.com.br
18/03/2014 às 23:32.
Atualizado em 27/04/2022 às 19:29

Foto: Divulgação/Globo Advogada Ângela Moraes, de São Roque, defendeu o extermínio de portadores de HIV A advogada Ângela Moraes, de São Roque, na região de Sorocaba, participante da atual edição do Big Brother Brasil, se envolveu em uma polêmica, na sexta-feira (14), ao sugerir, em conversa no programa, que portadores do HIV deveriam ser exterminados. As declarações geraram fortes reações no Movimento Nacional das Cidadãs PositHIVas.   A ativista Silvia Almeida, que vive há 20 anos com o vírus, declarou que tudo o que foi dito são “idiotices”. Ela exige uma retratação e quer que a advogada seja expulsa do programa.   Crítica   “O mínimo que a Globo tem de fazer, para reparar esse absurdo, é expulsar essa participante do programa. É justamente por causa de pessoas assim que temos um trabalho enorme de conscientização e prevenção”, afirmou a ativista depois de ouvir as declarações.   “Vamos matar todo mundo (…) o que mais irrita é saber que a Aids existe porque teve um idiota que foi transar com um macaco”, argumentou a advogada na conversa, ao que Cássio Lannes, outro participante, disse que os soropositivos não vivem mais de 40 anos.   Depois, Cássio continuou: “O que o homem gasta com remédios para portadores de Aids, se ele gastasse apenas três vezes mais, em 40 anos acabava a Aids no mundo. Daria remédio para todas as pessoas. Quem já tem, geralmente não dura mais de 40 anos, eles falecem”.   Petição pública   O movimento social de Aids/HIV lançou uma petição pública onde exige a imediata retratação da Globo. A emissora não se manifestou a respeito. Mas já responde por outros questionamentos a respeito de declarações feitas durante o programa pelos participantes.   Semanas atrás outra participante, Franciele Almeida, causou indignação por afirmar, durante discussão sobre a cor de Pelé, que se não usar desodorante fica com “cheiro de neguinha”. Ela foi acusada de racismo pelos colegas e eliminada do programa dias depois.   A família da advogada de São Roque, que é formada pela Faculdade Mackenzie, em São Paulo, e tem atuação na área criminal, não comentou o episódio. Antes do início do programa, uma prima dela, Cíntia Moraes, disse que ela era uma pessoa desbocada.

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