O Comando da Aeronáutica, ligado à Força Aérea Brasileira, vai investigar as causas do acidente de um avião particular, em Jundiaí, que resultou na morte de integrantes da mesma família na tarde de sábado (4). O pai, Arnaldo Soares dos Santos Neto, de 50 anos, era quem pilotava o bimotor, de propriedade da família. Morreram também a mulher, Kenia Maria Tubertino dos Santos, de 49 anos, a filha Ana Luiza Tubertino dos Santos, de 19 anos, e o filho Arnaldo Soares dos Santos, de 14 anos. Eles moravam em São Paulo e morreram carbonizados com incêndio causado com a queda. O sepultamento está previsto para esta segunda-feira (5), na Capital. Segundo informações da Aeronáutica, caberá ao órgão identificar as causas do acidente. Porém, detalhes desse trabalho ainda não foram informados. Segundo testemunhas disseram ao Corpo de Bombeiros, o avião subiu, fez uma curva e perdeu altitude rapidamente, caindo no canteiro da pista marginal. No momento, não havia veículos passando pelo local, segundo a AutoBAn, concessionária que administra a rodovia. Para a polícia, testemunhas que estavam no aeroporto na hora da decolagem disseram que foi visto fumaça saindo do avião, assim que ele decolou. No Aeroclube de Jundiaí, onde pilotos davam aula de instrução durante o acidente, ninguém conhecia a família.O bimotor saiu do Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro, em Jundiaí, às 12h24, e iria para Batayporã (MS). O avião caiu em uma marginal da Rodovia Anhanguera, próximo ao km 61, sentido Capital-interior. O acidente não envolveu nenhum motorista que trafegava pelo local. Houve apenas lentidão por causa de curiosos que queriam ver o acidente. Os acessos às rodovias Dom Gabriel (SP-300) e João Cereser (SP-360) ficaram interditados por causa do acidente, mas foram liberados no meio da tarde. Participam do resgate equipes dos Bombeiros, Polícia Rodoviária, AutoBAn e do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). A reportagem procurou ontem o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), responsável pelo aeroporto, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto. (AAN)