Familiares, amigos e colegas de profissão estão reunidos na tarde deste domingo (19), no Cemitério do Morumbi, em São Paulo, no velório do jornalista Alberto Tamer. Tamer, que trabalhou durante mais de 50 anos no jornal 'O Estado de S. Paulo' na área de economia, morreu neste domingo de insuficiência cardíaca após passar uma cirurgia no coração.
O jornalista foi internado em fevereiro deste ano para uma cirurgia no hospital Albert Einstein e há um mês estava no Incor em São Paulo. "Foi um grande homem, um lutador. O Brasil deve muito a ele", disse a viúva Linda Tamer, com quem Tamer teve três filhos, que lhe deixaram cinco netos.
Alberto Tamer Filho afirmou que o pai foi um "eterno repórter que adorava ir a campo". "O que ele mais gostava era do furo", disse o filho ao comentar que o pai viveu bem a vida e curtiu a profissão de jornalista como um todo.
Sergio Tamer, o filho que comanda a assessoria de imprensa criada por Alberto, também lembrou que o pai foi um dos remanescentes do jornalismo romântico. "Apaixonado e autêntico, meu pai era um assíduo frequentador de sebo. Ele lia e incentivava a leitura", disse, destacando que mesmo internado, Tamer não se não desligava do noticiário e mantinha contato com as redações para comentar as reportagens econômicas. "Ele queria o celular e computador para continuar escrevendo", lembrou.
Cerca de 80 pessoas prestam homenagem a Temer nesta tarde e aguardam a saída do velório, às 15h, para o Horto da Paz, no crematória de Itapecerica da Serra, onde deve ocorrer a cerimônia de cremação às 16h.