CHUVAS

Alckmin assina limpeza de piscinões na quinta-feira

Neste domingo (5), o governo do Estado revelou que os 25 reservatórios da Grande São Paulo estão há nove meses sem qualquer manutenção

Agência Estado
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06/01/2014 às 20:33.
Atualizado em 27/04/2022 às 18:17

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira (6), que assinará na quinta-feira (9), um contrato emergencial para a limpeza dos piscinões da região metropolitana. Neste domingo (5), o governo do Estado revelou que os 25 reservatórios da Grande São Paulo estão há nove meses sem qualquer manutenção por parte do governo do Estado. O contrato de R$ 3,8 milhões com a empresa DP Barros prevê, além da limpeza, a segurança e a manutenção das bombas dos piscinões por um período de seis meses. No reservatório Parque Pinheiros, por exemplo, em Taboão da Serra, os três equipamentos para bombear água estão quebrados, o que provocou o alagamento da área após chuvas em dezembro. Já o piscinão Taboão, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC, foi invadido por moradores de rua. “Quem faz a limpeza são as prefeituras. Nós observamos que na capital a Prefeitura fazia a limpeza, mas na região metropolitana algumas faziam, outras, não”, disse nesta segunda-feira Alckmin, em evento que anunciou a ampliação do programa Acessa Escola, que leva internet aos alunos da rede estadual. “Em Mauá, por exemplo, o piscinão evitará a enchente nos municípios de baixo. Não é Mauá que será alagada, então, o município não quer gastar um dinheirão para manter isso”, completou. A manutenção dos 25 piscinões da Grande São Paulo foi assumida pelo governo estadual em 2011, mas o contrato terminou em março de 2013. De acordo com o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), autarquia estadual, foram investidos R$ 29 milhões na remoção de 245 mil metros cúbicos de material assoreado em 15 meses. O plano de Alckmin era repassar os serviços à iniciativa privada porém, a parceria público-privada (PPP) está paralisada porque uma das empresas do consórcio vencedor foi declarada inidônea pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). “A diferença da primeira para a segunda colocada (na licitação) é de mais de R$ 1 bilhão. Então, abrimos uma licitação em novembro e houve briga judicial. Levamos 40 dias para derrubar a liminar. Agora, assinaremos o contrato na quinta-feira. Com o contrato assinado, imediatamente os piscinões serão limpos”, disse.

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