TAUBATÉ

Aposentada morre esperando vaga de UTI

Após integração de dois hospitais, cresceram as mortes no Pronto-Socorro Municipal de 50 para 84 por mês

Jussi Ramos
igpaulista@rac.com.br
04/07/2013 às 12:28.
Atualizado em 27/04/2022 às 15:08

A aposentada Maria Benedita dos Santos, 79 anos, morreu na terça-feira (2) após esperar mais de uma semana por uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-Socorro Municipal de Taubaté. A idosa tinha enfisema pulmonar e foi enterrada na quarta (3).

A morte da paciente expôs mais uma vez a falta de vagas na rede municipal de saúde em meio ao processo de consolidação da integração entre o Hospital Regional e o Hospital Universitário (HU).

Cobrado na internet por moradores, o prefeito Ortiz Junior (PSDB) voltou a reclamar da demora do Estado para ampliação do número de leitos na cidade, o que estaria contribuindo para ampliar o número de mortes no Pronto-Socorro e em outras três unidades de saúde de urgência e emergência mantidas pela prefeitura.

"Estamos exaustivamente solicitando soluções ao Estado para agilidade, mas especificamente vagas de UTI é um problema gravíssimo em todo o país. Esta angústia não é só desta família e sim de todos nós", disse o prefeito.

Após a integração Hospital Regional-HU, o Pronto-Socorro Municipal teve 63 mortes em maio e 84 em junho. Antes da integração, o número era de cerca de 50 por mês.

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