Assad recebeu em Damasco o vice-ministro das Relações Exteriores russo Serguei Riabkov
O presidente sírio Bashar al-Assad agradeceu nesta quarta-feira à Rússia pelo apoio dado a seu país frente ao que chamou de "ataque violento de que é alvo". Assad recebeu em Damasco o vice-ministro das Relações Exteriores russo Serguei Riabkov, segundo informou a televisão pública. Assad disse ainda que a posição russa, contrária à ameaça de um recorrer à força contra a Síria se Damasco não renunciar a suas armas químicas, pode contribuir para criar um "novo equilíbrio mundial". "O presidente Assad expressou, durante a audiência, seu agradecimento à Rússia por suas posições de apoio à Síria frente ao ataque violento de que é alvo e ao terrorismo financiado pelos países ocidentais, regionais e árabes", indicou a televisão. "As posições russas sobre a crise síria geram esperança de um novo equilíbrio mundial", acrescentou o presidente sírio, segundo a TV estatal. Riabkov, que chegou em território sírio terça-feira à noite, acusou de "preconceito" os inspetores da ONU que investigaram um ataque com armas químicas na Síria, e afirmou ter recebido de Damasco provas que sustentam a tese de uma provocação dos rebeldes. "Estamos desapontados, isso é o mínimo que podemos dizer sobre a abordagem do secretariado da ONU e dos inspetores da ONU que estavam na Síria, que prepararam seu relatório de maneira seletiva e incompleta, sem levar em conta os elementos que tínhamos relatado repetidamente", declarou. A Síria nega qualquer uso de armas químicas e acusa os rebeldes que lutam contra o governo há mais de dois anos e meio, um conflito que já custou mais de 110.000 vidas, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). O presidente sírio também recebeu uma delegação de personalidades americanas, críticas da política de Washington na questão síria. Durante o encontro, Assad acusou Washington, segundo a agência oficial Sana, de intenções bélicas, de interferir nos assuntos de outros países e de desejar a hegemonia sobre os povos da região". Esta política "não serve aos interesses do povo americano e contradiz seus princípios e valores", disse Assad aos membros da delegação. A delegação americana é composta por ex-membros do Congresso, jornalistas e ativistas de paz, segundo a Sana. 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