JUSTIÇA

Caso Joaquim: mãe e padrasto são denunciados por promotor

Marcus Nicolino pede a prisão preventiva de Natália Mingoni Ponte por omissão na morte

Correio.com
faleconosco@rac.com.br
02/01/2014 às 21:12.
Atualizado em 27/04/2022 às 18:11

O promotor Marcus Tulio Alves Nicolino entregou nesta quinta-feira (2) à Justiça a denúncia contra o padrasto e a mãe do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, de Ribeirão Preto, morto em novembro do ano passado. O técnico em informática Guilherme Raymo Longo, de 28 anos, foi denunciado por homicídio triplamente qualificado. Para a polícia e a Promotoria, Longo matou a criança dentro da casa da família, no Jardim Independência, com uma superdosagem de insulina. Depois, segundo a denúncia, jogou o corpo no Córrego Tanquinho, localizado a cerca de 200 metros de distância.O córrego deságua no Ribeirão Preto, que é afluente do Rio Pardo, onde o corpo de Joaquim foi encontrado cinco dias depois de a família ter comunicado o seu desaparecimento à polícia.Já a psicóloga Natália Mingoni Ponte, de 29 anos, foi denunciada por omissão. Para o promotor, embora a mãe não tenha participado do crime, ela foi omissa enquanto morava com Longo porque sabia de seu comportamento agressivo e do ciúme que ele tinha da criança, por ser filho de um relacionamento anterior. A Promotoria também pede que ambos fiquem presos preventivamente até o julgamento da ação. Hoje, Longo está preso temporariamente na Delegacia Seccional de Barretos e, caso a prisão preventiva seja decretada, deverá ser transferido para um Centro de Detenção Provisório (CDP). A prisão temporária vence no próximo dia 10.Já Natália ficou presa temporariamente por um mês na cadeia pública de Franca e foi liberada por um habeas corpus após pedido feito por um advogado de São Paulo, Francisco Ângelo Carbone Sobrinho, que não a defende. Atualmente ela mora com a família na região de Ribeirão Preto.A expectativa da Promotoria é que haja uma decisão da Justiça até hoje.Outro ladoCássio Alberto Gomes Ferreira, advogado de Natália, afirmou que não poderia dar declarações sobre a denúncia porque não houve notificação da Justiça e também não conversou com a mãe do garoto Joaquim.Já Antônio Carlos de Oliveira, advogado de Guilherme Longo, não foi encontrado. Ele, no entanto, afirmou anteriormente que não há provas contra seu cliente e apontou supostas falhas na investigação da polícia de Ribeirão Preto.

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