INTERCÂMBIO

Ciência Sem Fronteiras oferece 13 mil bolsas de estudos

Universitários aprovados no programa poderão escolher entre nove países; edital para inscrições é lançado

Patrícia Azevedo
patricia.azevedo@rac.com.br
08/06/2013 às 13:38.
Atualizado em 27/04/2022 às 14:35

O governo federal lançou o edital para inscrição no Programa Ciência sem Fronteiras, que concede bolsas de estudos a estudantes de áreas como engenharia, tecnologia e ciências para cobrir gastos como moradia, passagens, material didático, seguro saúde e um ano de graduação.

A iniciativa, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos. O edital divulgado esta semana oferece 13.480 vagas em nove países: Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, Finlândia, Hungria, Japão e Reino Unido. As inscrições podem ser feitas até julho e o candidato a uma bolsa deve observar, no edital, os detalhes sobre cada seleção. O período da viagem dos candidatos selecionados deve começar em meados de 2014.

O programa, que é voltado para alunos de graduação, oferece bolsas por meio de instituições conveniadas, como o grupo Australian Technology Network of Universities (ATN), na Austrália. O grupo é composto por cinco universidades que possuem reconhecimento na área tecnológica. O intercâmbio para as universidades do grupo é realizado por meio da agência Australian Centre, que cuida de todos os trâmites para a viagem. “Os estudantes brasileiros terão a oportunidade de estudar em algumas das universidades mais inovadoras no mundo e todas elas com estreita relação entre educação e mercado de trabalho”, afirmou Vinícius Barreto, diretor da Australian Centre.

A participação no programa é um diferencial para o mercado de trabalho. “Quando retornarem ao Brasil, estes estudantes serão profissionais com uma excelente experiência internacional e poderão aplicar na prática os conhecimentos adquiridos no exterior”, disse.

A inscrição pode ser feita no site do programa (www.cienciasemfronteiras.gov.br). Para tanto, é preciso ter histórico escolar de graduação traduzido e comprovante do teste de proficiência. Assim que a inscrição for aprovada, um representante da agência responsável entra em contato para orientar a respeito do processo de matrícula nas universidades. Nesta etapa o estudante escolherá as matérias que irá cursar e providenciará documentação para a matrícula.

Na fase seguinte, o candidato receberá a carta de oferta da universidade para a qual foi direcionado. Com a carta de oferta assinada, o estudante receberá a confirmação de sua matrícula na universidade. Daniela Faber, da Australian Center, explica que o custo de um ano de intercâmbio na Austrália fica em torno de R$ 100 mil. “Com o programa, as despesas são pagas pelo governo”, afirmou.

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