UNESP

Cientistas realizam estudo sobre a 'doença do pombo'

Criptococose não está ligada apenas as fezes das aves; contaminação acontece no meio ambiente

Willians Menani/Espacial para o Correio.com
31/12/2013 às 09:02.
Atualizado em 27/04/2022 às 18:13

Depois de recolher amostras de troncos e ocos de árvores de praças e ruas de Araçatuba, (528km de São Paulo), estudiosos da Faculdade de Medicina Veterinária da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita) descobriram que os fungos causadores da criptococose, popularmente conhecida como a “doença do pombo”, não está presente apenas nas fezes da aves, mas também no meio ambiente. Os cientistas caracterizam como engano atribuir os riscos de contaminação aos pombos, quando na verdade o fungo Cryptococcus neoforman, responsável pela transmissão da doença, está espalhado por locais diferentes da cidade, que possui um grande número de aves desta espécie. Tanto homens como animais podem ser contaminados pelo microorganismo causador da doença. A criptococose provoca problemas respiratórios, a exemplo da pneumonia, oculares e doenças de pele. Se o fungo se alojar no cérebro, pode atingir o encéfalo e as meninges. Ocorre, então, a chamada neurocriptococose.

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