SÍRIA

Comandante rebelde é morto em confronto

Televisão estatal informou sobre a morte do comandante, descrevendo-o como um "criminoso, traiçoeiro"

France Press
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21/10/2013 às 13:57.
Atualizado em 27/04/2022 às 16:58

Um comandante rebelde do sul da Síria foi morto nesta segunda-feira em combate com as tropas do governo na cidade de Tafas, informaram fontes de ambos os lados. O tenente-coronel Yasser Abbud, "líder da brigada de Fallujah-Houran, foi morto lutando contra as tropas do regime em Tafas", declarou à AFP um porta-voz do Conselho Militar rebelde na província de Daraa, no sul do país. Mais conhecido por seu nome de guerra de Abu Ammar, o comandante "liderava a sala de operações na província de Daraa", que faz fronteira com a Jordânia. A rede de televisão estatal também informou sobre a morte do comandante, descrevendo-o como um "criminoso, traiçoeiro... desertor". Um ativista no local declarou que Abu Ammar era "um dos comandantes em terra mais eficazes, e um dos mais honesto entre os oficiais do Exército Sírio Livre". A notícia de sua morte foi divulgada horas depois de aviões de guerra do governo realizarem quatro ataques em regiões a sudeste de Damasco. Os ataques foram direcionados a áreas onde os rebeldes tomaram posições-chave do governo no fim de semana, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Os rebeldes avançaram na região depois que um terrorista suicida da Frente Al-Nusra, ligada à Al-Qaeda, detonou um veículo em um posto de controle entre Mleha, controlada pelos rebeldes, e Jaramana, nas mãos do governo, no último sábado. O chefe do OSDH, Rami Abdel Rahman, informou que o avanço dos rebeldes ameaçava isolar Jaramana, uma cidade de cristã-drusos que é um reduto-chave do governo nos subúrbios do sudeste de Damasco. A sudoeste da capital, as tropas do governo realizaram um ataque contra a cidade controlada pelos rebeldes de Moadamiyet al-Sham, provocando violentos confrontos em seus arredores, declarou o Observatório. Esta cidade foi um dos vários subúrbios da capital atingidos no dia 21 de agosto por um ataque com gás sarin, que, segundo a oposição, teria sido realizado pelo governo, o que levou a um acordo russo-americano no qual Damasco concordou em entregar seu arsenal químico para ser destruído.

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