SEPARADAS

Coreia do Norte propõe ao Sul encontro de famílias

A Coréia do Sul aceitou imediatamente a ideia, que faz parte de uma série de gestos de reaproximação

France Press
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24/01/2014 às 13:06.
Atualizado em 27/04/2022 às 18:42

A Coréia do Norte fez nesta sexta-feira uma proposta inesperada de uma reunião entre famílias separadas desde a Guerra da Coréia, afirmando que esse programa poderá ajudar a melhorar as relações entre os dois países. A Coréia do Sul aceitou imediatamente a ideia, que faz parte de uma série de gestos de reaproximação do país comunista, e vai mandar sua própria proposta, sugerindo a data e outros detalhes. No começo de janeiro, a presidente do país, Park Geun-Hye, já tinha sugerido esse encontro, mas a proposta foi rejeitada pelo Norte em razão de um programado treinamento militar conjunto do Sul com os Estados Unidos. Milhões de coreanos se separaram durante a Guerra, que durou de 1950 a 1953 e definiu a divisão entre os países. A maioria morreu sem ter a chance de se reunir com sua família. O programa de reencontros começou no início dos anos 2000, em decorrência de uma histórica reunião entre os países. Normalmente não há possibilidade de qualquer tipo de contato entre as famílias separadas pela fronteira. Alguns eventos organizados esporadicamente reuniram, no total, até 17 mil pessoas. O último foi em 2010, até o programa ter sido suspenso em razão da disputa envolvendo a ilha sul-coreana de Yeonpyeong. Aproximadamente 72 mil sul-coreanos, a maioria com cerca de 80 anos, estão na lista de espera para uma chance de participar dos concorridíssimos eventos, que contam com somente algumas centenas de pessoas por vez.

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