Duas fiscais de secretarias municipais de Santa Maria, no Rio Grande, prestaram depoimento na manhã desta quarta-feira, 22, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada pela Câmara de Vereadores da cidade para investigar o incêndio da boate Kiss, em janeiro deste ano. Outro fiscal e a arquiteta responsável pela reforma da casa noturno, convocados para depôr nesta quarta não compareceram à CPI.
Isabel Cristina Medina, da Secretaria de Finanças, foi a primeira fiscal a ser ouvida pelos vereadores. Ela explicou que a paste é responsável pelo verificação da metragem do imóvel e também pela comprovação da atividade exercida pelos estabelecimentos em relação à solicitada no processo de alvará. Cristina disse que foi uma das responsáveis pela vistoria da boate em 2010 (ano de concessão da licença para o funcionamento da Kiss): “verifiquei metragem, atividade e endereço”. Já a fiscal da Secretaria de Mobilidade Urbana, Silvia Jussara Dias, informou que nunca esteve na boate.
Um ofício será encaminho ao Poder Judiciário para a intimação da arquiteta Liesse Basso, que justificou compromisso profissional para não prestar depoimento nesta quarta. Durante a sessão, o vereador Werner Rempel (PPL) solicitou à CPI que também peça que o ex-secretário de Mobilidade Urbana da cidade, Sérgio Medeiros, seja intimado judicialmente a prestar depoimento na Comissão.