ECONOMIA

Dólar ultrapassa R$ 2,40, mas fecha em queda

Na máxima do dia, por volta das 9h30, a moeda norte-americana atingiu R$ 2,4156

Agência Brasil
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27/08/2013 às 18:29.
Atualizado em 27/04/2022 às 16:08

Em um dia marcado pela volatilidade (forte sobe-e-desce), a moeda norte-americana chegou a ultrapassar a cotação de R$ 2,40, mas inverteu a tendência e fechou em baixa. O dólar comercial encerrou hoje (27) vendido a R$ 2,3683, com queda de 0,65%. A cotação acumula alta de 3,76% em agosto e de 15,64% no ano. A cotação operou em alta por quase todo o dia. Na máxima do dia, por volta das 9h30, a moeda atingiu R$ 2,4156. O câmbio desacelerou nas horas seguintes, mas o dólar só inverteu a tendência e passou a operar em queda depois das 15h. Pela manhã, o BC vendeu US$ 498,1 milhões no mercado futuro, seguindo a nova política de leilões programados. No início da tarde, a autoridade monetária anunciou que vai rolar (renovar) daqui a 20 dias contratos de venda no mercado futuro que venceriam em 1º de outubro. No último dia 22, o BC anunciou que faria leilões de swap cambial de segunda a quinta-feira, com oferta de US$ 500 milhões por dia. Às sextas-feiras, será oferecido ao mercado o crédito até US$ 1 bilhão, por meio dos leilões de venda com compromisso de recompra. Segundo o BC, esse programa se estenderá, pelo menos, até 31 de dezembro de 2013, e pode totalizar US$ 60 bilhões. A autoridade monetária informou ainda que poderá fazer operações adicionais, se julgar apropriado. Desde o fim de maio, o sistema financeiro global enfrenta turbulências por causa da perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. Com menos dólares em circulação, a cotação da moeda norte-americana fica mais cara em todo o mundo. A instabilidade agravou-se na semana passada, quando foi divulgada a ata da reunião de julho do Fed. No documento, os diretores do banco central americano não estipularam uma data, mas confirmaram que pretendem acabar com as injeções mensais de dólares até meados do próximo ano.

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