TUNÍSIA

Erro adia julgamento de ativistas da Femen

Os advogados disseram que o pedido de liberdade condicional das três acusadas foi negado

France Press
correiopontocom@rac.com.br
21/06/2013 às 19:16.
Atualizado em 27/04/2022 às 14:48

O julgamento em segunda instância de três militantes europeias do grupo Femen, que protestaram de topless em Túnis no final de maio, foi adiado para 26 de junho por um erro de procedimento, informaram os advogados de defesa.

Inicialmente, o julgamento estava previsto para esta sexta (21). Os advogados disseram ainda que o pedido de liberdade condicional das três acusadas foi negado.

Segundo Suhaib Bahri e Leila Ben Debba, advogados das duas francesas e da alemã condenadas em 12 de junho a quatro meses de prisão cada uma, a Justiça tunisiana não deixou que se cumprisse o prazo de dez dias para apelar da sentença, como um grupo de associações islamitas queria.

"Como o prazo vence hoje, o juiz não terá outra opção (a não ser adiar o julgamento) para dar tempo às associações de apelarem", anunciou, avaliando que se tratava de um "erro da promotoria".

As três militantes do Femen foram presas em 29 de maio em uma manifestação de topless em Túnis, em apoio a Amina Sboui, outra militante da Femen tunisiana que está detida desde 19 de maio.

Amina, de 18 anos, que chegou a publicar fotos suas com o peito nu, foi detida por pintar "Femen" no muro de um cemitério muçulmano em um protesto contra islamitas radicais salafistas. Ela pode ser condenada a dois anos de prisão por profanação de sepultura e a seis meses por atentado ao pudor.

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