Os Estados Unidos pediram nesta quinta-feira a seus cidadãos que não viajem ao Egito e fizeram um apelo para aqueles que estão nesse país o deixem assim que possível. O Departamento de Estado americano fez essa recomendação no dia seguinte à violenta repressão contra as manifestações no Cairo, onde mais de 500 pessoas foram mortas pelas forças de segurança. Todo americano que permanecer no Egito, apesar da advertência, deve obedecer o toque de recolher e evitar os protestos nas ruas, indicou o Departamento. "A agitação política (...) mostra poucos sinais de diminuição", indicou o comunicado do Departamento. O alerta advertiu que os estrangeiros que se virem envolvidos nos atos violentos podem sofrer "perseguições ou coisas piores", lembrando que um cidadão americano morreu durante um protesto em junho na cidade de Alexandria. "Continua sendo preocupante a violência de gênero nas áreas onde os protestos são realizados, onde mulheres foram vítimas de agressões sexuais", acrescentou.