SEGURANÇA

Facção é uma realidade a ser enfrentada, diz secretário

O Ministério Público Estadual pediu a prisão de 175 integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC)

Agência Estado
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14/10/2013 às 13:16.
Atualizado em 27/04/2022 às 16:58

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, afirmou que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) é uma "realidade que tem de ser enfrentada". "É o que nós estamos fazendo para garantir a normalidade (na área segurança pública)", afirmou nesta segunda-feira, 14, após se reunir com o governador Geraldo Alckmin e com a cúpula de segurança do Estado a fim de discutir recentes informações publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo sobre as ações do grupo. Ao final do encontro, Alckmin afirmou que apoia a transferência dos líderes do PCC para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Segundo Alckmin, as denúncias de que advogados e familiares servem de mensageiros a líderes da facção que estão presos não impedem automaticamente as visitas aos presos. "As visitas estão previstas em lei. Para esses casos existe justamente o RDD", disse, ressaltando que é preciso ter autorização judicial. "Sem autorização da justiça, o preso não pode ser colocado no RDD. Nós fizemos as prisões de segurança máxima justamente para que os líderes de facções criminosas tenham isolamento", reforçou. As transferências de líderes do PCC costumam ter represálias da facção. Após investigação, o Ministério Público Estadual pediu a prisão de 175 integrantes do PCC e a transferência de 35 presos para o RDD. A medida foi parcialmente negada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. O secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella, afirmou que respeita a decisão judicial, mas que o Estado já recorreu. "Nutrimos a esperança de que o tribunal possa rever e decretar as preventivas e o RDD." Grella deve receber oficialmente nesta terça-feira, 15, os documentos completos da investigação do MPE.

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