A França reiterou nesta quinta-feira que o presidente sírio Bashar al-Assad, "que é responsável pelas 45.000 vítimas deste conflito, não pode fazer parte do processo de transição política" na Síria, em uma declaração do ministério das Relações Exteriores.Mais cedo, o enviado internacional Lakhdar Brahimi pediu a formação de um governo de transição para liderar a Síria até as eleições, insistindo que a mudança deve ser "real". No entanto, não indicou qual seria o futuro de Assad. A Rússia negou nesta quinta-feira a existência de um acordo com os Estados Unidos para manter o presidente sírio no poder até o término de seu mandato, em 2014. A violência na Síria já deixou mais de 45.000 mortos, a maioria civis, desde o início da contestação contra o regime de Assad há 21 meses, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma ONG com sede no Reino Unido, que se baseia em uma rede de ativistas e fontes médicas.