O inverno mais longo e frio do que o habitual deixou a Alemanha à beira da recessão no primeiro trimestre do ano, com um crescimento anêmico de 0,1%, que permite prever um ano difícil e coloca em risco o papel de motor do crescimento da Eurozona, bloco que soma seis trimestres negativos.
O crescimento mínimo é explicado pelo inverno longo e com temperaturas muito baixas, segundo o Escritório Federal de Estatísticas (Destatis), que divulgou nesta quarta-feira a primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB).
Os analistas esperavam um crescimento de 0,3% da principal economia europeia. Uma série de indicadores positivos procedentes da indústria levaram os economistas a acreditar em um resultado melhor.
"Mas a recuperação está longe de ser completa", disse Christian Schulz, economista do Berenberg Bank, que destacou perspectivas sombrias para as exportações, tradicional motor da economia.
Os resultados da Alemanha, no entanto, são melhores que os da França, que nesta quarta-feira entrou oficialmente em recessão, como Holanda e Finlândia.