Cerca de 2.000 funcionários da central nuclear de Fukushima apresentam um risco maior de desenvolver câncer de tireoide, reconheceu nesta sexta-feira a operadora do complexo nuclear. Segundo a companhia Tokyo Electric Power (Tepco), 1.973 pessoas (cerca de 10% dos funcionários que trabalharam na central) expuseram suas tireoides a doses acumuladas de radiação superiores a 100 milisieverts.
Este nível é geralmente considerado como o limite a partir do qual se observa um aumento do risco de desenvolver câncer, embora este nível varie de acordo com a pessoa.
A central de Fukushima Daiichi foi arrasada pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011 no nordeste do Japão.
Em três dos seis reatores da usina, o combustível se fundiu, levando à presença de muitos elementos radioativos nos arredores.